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Corpos em sintonia!

  • Foto do escritor: rosemari  gonçalves
    rosemari gonçalves
  • 15 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

Nunca a Arte foi tão necessária quanto em tempos de pandemia!

Ouvir o corpo, agora que temos tempo de descobrir os ritmos naturais de sentir sono, fome ou solidão. Sentimos vontade de voltar à ativa a pleno vapor, porém ficamos estressados pela dúvida sobre o futuro.

Nunca tivemos tanta gente dançando em casa, compondo músicas, cantando à capela em frente a uma câmera, declamando poemas, recitando peças ou contando piadas para si e familiares.

Porque a Arte é emoção. A Arte não morre. Ela escapa da prisão. Fica no nosso sono noturno, cutucando coreografias e exibindo figurinos que um dia poderão existir.

Perguntei à amiga e cliente, a Thabata Castro, sócia proprietária e coreógrafa da Sintonia Escola de Dança o que ela e suas professoras e bailarinas andam sentindo em tempos de Covid-Sars 19.

Ela responde:

“Depois de escutar diretores e coreógrafos de todo o Brasil e conversar muito com a minha amiga e sócia Carina, acredito que além de pensar em estratégias, precisamos entender e aceitar o momento que estamos vivendo para conseguirmos encarar as novas formas de se fazer e aprender a dança. É muito difícil para qualquer professor não poder estar com os seus alunos, e para o artista, de maneira geral, que trabalha não só com a mente, mas com a potência do corpo e

com a alma de cada aluno, ele precisa ressignificar toda a experiência presencial para a virtual”.

E como estão sendo as aulas virtuais?

“Não dá para ficar preso ao passado e à aula “perfeita” que acontecia presencialmente, é preciso saber como estão os seus alunos e aprender a trabalhar os “novos corpos” que eles habitam devido ao isolamento; entender os novos espaços, suas diferenças e limitações; e tocar as novas mentes que possuem agora, novas alegrias, inquietações, medos e frustrações. Ninguém tem uma receita para isso, estamos todos aprendendo e tentando nos reinventar. Só tenho certeza de uma coisa, a dança pode e vai se transformar, mas ela não morrerá”, diz Thabata.

Isso mesmo! Nunca perderemos o corpo de vista, o ponto de vista, a #Arte como forma de respiração, que traduz o que nós somos.

(Thabata Castro, mãe de Elisa, coreógrafa e diretora artística, fundou a Sintonia Escola de Dança em Mogi das Cruzes com a publicitária Carina Pila). Foto: Tandi Veríssimo.

 
 
 

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