O tule nosso de cada dia
- rosemari gonçalves
- 16 de mai. de 2020
- 1 min de leitura
Não é de hoje que o tule está presente nos palcos, dando uma vertigem de movimentos debaixo e sobre figurinos de dança, O tecido nem parece tecido e já estava embaixo das saias das cortesãs no século XVII e depois não parou mais de ganhar nossa aprovação.
Por ser um produto derivado do petróleo (e isso é fantástico, mas encarece bastante a oferta), nem sempre foi considerado nobre, até que a Rainha Vitória usou este material em seu vestido de noiva.
No ballet clássico, o tule já estava nos primórdios das criações para bailarinas do estilo romântico francês. O comprimento das saias foi subindo, até que os tutus "pratos" se tornaram divisor entre o apuro dos movimentos ensaiados nas coreografias. Bailarina sem joelho bem posicionado dançava de tutu longo e quando uma delas ganhava o direito de mostrar sua técnica num tutu pratinho, sabia-se que o professor (a) dava sua reputação em jogo pela artista.
Na dança contemporânea o tule vestiu homens e mulheres, como prova de rebeldia. A variedade de cores também conta com aplicações de renda, bordados, pedrarias e outros acréscimos. (Texto adaptado de Paola Sanguin)

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