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As armadilhas do emocional

  • Foto do escritor: rosemari  gonçalves
    rosemari gonçalves
  • 20 de jun. de 2020
  • 1 min de leitura

Jean-Paul Sartre nos conta em seu livro "Esboço para uma teoria das emoções" que as emoções podem ser verdadeiras, falsas, finas ou fracas. Todas elas podem ser consideradas ilusões que nos movem de forma ativa ou passiva. A armadilha está na medida em que nos deixamos iludir! Fácil, visto desse modo!

O sujeito emocionado pode achar que um perigo é maior e mais duradouro do que o real. Entra num campo mágico, como Alice no País das Maravilhas, onde suas fantasias vão se acumulando e o socorro só pode vir.... pela informação. A verdade que liberta.

Encarar os medos, sempre. Com ajuda terapêutica, se necessário. Com a companhia de um bom amigo, um livro, uma viagem... O essencial é não se deixar agarrar pela ilusão. Como dizia Teresa de Ávila (santa para os católicos) "tudo passa e com a paciência tudo se alcança".

Sarte diz que se pode dizer: "estou com medo porque aquilo é ameaçador!" ou "Aquilo é ameaçador porque estou com medo". E a saída é totalmente diferente.

No primeiro caso, tome todas as precauções para sair ileso. No segundo, avalie se realmente há motivo para se sentir ameaçado. Que forças (atributos ou qualidades) pode acionar? Que ajudar solicitar? Reaja e viva a experiência, pois o monstro, à luz acesa, nunca é tão assustador quando no escuro (sem informação).



 
 
 

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